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Planejamento Previdenciário: Já fez o seu?

Você tem mais de 40 anos? Tem pai, mãe ou amigo com mais de 40? Se a resposta for positiva, esse assunto lhe interessa muito. E o interesse cresce, à medida que a reforma da previdência é iminente, o órgão previdenciário não faz a contagem de serviço corretamente, não lhe informa que podem ser averbados períodos de comprovado trabalho rural, e, também, não reconhece o tempo especial, por prestação de serviços em locais perigosos e insalubres. Enfim, não é novidade que o sistema previdenciário e as regras que envolvem os pedidos de aposentadoria no Brasil são burocráticos e complexos.

Exatamente por isso, o planejamento previdenciário é uma medida importante, que visa trazer agilidade para o segurado/trabalhador, minimizando erros e agilizando o encaminhamento e a concessão do benefício. E, mais importante, não permitindo que o INSS pague valor menor do que o segurado tem direito, e nem que você faça o pedido de aposentadoria muito tempo antes ou depois de ter o direito ao beneficio. Em razão das inúmeras regras trazidas pelo sistema previdenciário e pela legislação, é preciso estar organizado, com o recolhimento das contribuições e os documentos trabalhistas.

Além disso, quando o trabalhador busca o órgão responsável pelo benefício, é importante que ele já saiba quais são os seus direitos e o que ele deve esperar da sua aposentadoria no INSS. Se você se antecipar, através do planejamento previdenciário, poderá decidir, por exemplo, qual o melhor valor a recolher mensalmente, a fim de que sua aposentadoria seja suficiente no futuro. O planejamento previdenciário, além de estratégico, é um serviço de organização e de preparação pré-aposentadoria que visa a garantir que o segurado se aposente de forma mais rápida e recebendo o melhor benefício possível. Todos, sem dúvidas, deveriam planejar sua aposentadoria. Por exemplo, não adianta contribuir durante uma vida inteira com um valor correspondente a um salário mínimo e, depois, esperar receber uma aposentadoria de R$ 5.000,00. Ou, ainda, contribuir a vida inteira com o teto máximo de forma desnecessária. Outro exemplo de falta de planejamento envolve os trabalhadores que têm o direito à aposentadoria especial. Isso porque não adianta trabalhar em uma função que lhe garanta esse direito se você não tiver, em mãos, a documentação que o INSS exige para comprová-lo.