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ENTENDA A VARIAÇÃO DOS JUROS BANCÁRIOS

Como a taxa Selic afeta o crédito e financiamento pessoal.
A SELIC é a taxa básica da economia brasileira. Ela diz respeito à taxa de juros apurada nas operações de empréstimos de um dia entre as instituições financeiras que utilizam os títulos públicos federais como garantia.

A SELIC tem o papel de regular a inflação. Quando a inflação está alta (como no período pós pandemia) o Banco Central aumenta a taxa, assim, o consumo é reduzido. Agora, quando a inflação está baixa, o órgão toma a medida oposta e diminui os juros, estimulando o consumo.

Entender o impacto do aumento da Selic sobre outros indicadores econômicos e financeiros é essencial para os consumidores, especialmente aqueles que podem vir a querer ou precisar nos próximos meses de financiamento pessoal.

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) decidiu, por unanimidade, manter a Taxa Selic em 13,75% ao ano. O Comitê entendeu que essa decisão reflete a incerteza ao redor de seus cenários e um balanço de riscos com variância ainda maior do que a usual para a inflação prospectiva.

Se a Taxa Selic diminui, o crédito fica mais acessível, já que os bancos tendem a abaixar as taxas de juros e a inflação tende a subir. Em contrapartida, se a Taxa Selic aumenta, os preços tendem a abaixar ou ficar estáveis e, como consequência do controle da inflação, os juros de crédito, parcelamento e cheque especial ficam mais altos.

Os bancos se baseiam na taxa Selic para definir as taxas que serão cobradas nos empréstimos. Quando a Selic está alta as instituições acabam repassando esse aumento para os consumidores, o que faz com que os juros fiquem mais altos.

À vista disso, como influencia as linhas de crédito de formal geral e hoje se encontra no patamar mais elevado dos últimos 5 anos (13,75% a/a), é necessário pesquisar bastante as condições que os bancos oferecem antes de pedir um financiamento pessoal.